30/03 – Ofício das Trevas – 19:30h
Celebração na qual a comunidade é convidada a rezar meditando no escuro, apenas iluminada por um candelabro de 15 velas, salmos referentes ao sofrimento de Cristo no decurso da sua Paixão, Morte e Ressurreição. Na medida em que se rezam os salmos vão-se apagando as velas do candelabro, deixando apenas uma acesa. A luz nos recorda a vida em Cristo e o seu sofrimento tamanho que nos parece que as trevas (morte) suplanta a luz (vida). Todos os que participam são convidados a usar vestes de cor escura.
31/03 – Sermão das Sete Palavras – 19:30h
Celebração na qual somos chamados a meditar sobre as últimas palavras de Jesus na Cruz. Todos sabemos que as últimas palavras de alguém que parte para a casa do Pai são as palavras que mais ficam marcadas no coração. Com Jesus não foi diferente. Os seus últimos dizeres na cruz caem em nosso coração como palavras para nunca mais serem esquecidas.
01/04 – Ceia judaica – 19:30h (reunir-se na Igreja)
As raízes da celebração da Missa e da Páscoa que celebramos, vamos encontrar na Ceia Pascal judaica. Ela é uma celebração familiar, na qual se faz memória o grande acontecimento da libertação do povo de Deus escravo no Egito e que foi tirado desta condição por um Deus que se faz presente no meio do povo, na hora do sofrimento, para libertá-lo. Para nós é ocasião de revivermos, por meio da última ceia, a nossa Páscoa, festa da libertação em Cristo e por Cristo.
Obs.: Quem quiser participar, deve confirmar seu nome na lista.
02/04 – Quinta-feira Santa – 21h
Celebramos solenemente a instituição da Eucaristia. Nela se recorda que a entrega de Cristo por nós deve converter-se no serviço que prestamos uns aos outros. Daí o motivo e a razão pela qual encenamos o ritual do “lava-pés” (Jo 13, 1-20). Na conclusão da celebração, as Hóstias consagradas são levadas em procissão para uma sala na lateral da nossa Igreja onde lá estaremos com Cristo, como os apóstolos que o acompanharam ao horto das oliveiras, até a meia-noite, hora em que Ele foi capturado e levado para a tortura. A Igreja vai estar vazia, sem enfeites e com as imagens e quadros cobertos, sinais da angústia, da solidão e da entrega total de Jesus.
03/04 – Sexta-feira Santa – 15h (início com a Via-Sacra)
Celebramos a morte de Cristo, seguido de seu sepultamento (Mt 26, 30-27, 65). Nesse dia não se celebra Missa e sim uma solene liturgia da Palavra, na qual se adora a cruz de Jesus e se reza pela Igreja e pelo mundo. A Eucaristia é distribuída no final da celebração. É dia de silêncio e interiorização a respeito do amor incondicional de Deus por nós. Porque nos ama com um amor eterno, Jesus assume até as últimas consequências o anúncio da Boa Nova da Salvação, inclusive sendo condenado, apesar de inocente, e morrendo na cruz, embora tenha passado entre nós fazendo o bem (At 10, 38).
04/04 – Sábado Santo – 21h
Celebramos a alegre espera da Ressurreição do Senhor. Ficamos em vigília, isto é, atentos para a Ressurreição, que é a vitória da vida sobre a morte, da luz sobre as trevas. Nessa celebração, realiza-se o rito do fogo novo (todos podem trazer as suas velas para serem abençoadas) e do Círio Pascal. Depois, o anúncio da Ressurreição, a proclamação das leituras e para terminar a liturgia eucarística. É a maior de todas as vigílias, nos diz Santo Agostinho.
05/04 – Domingo de Páscoa – 9h e 19h
Celebramos a continuidade do que foi celebrado na Vigília Pascal. As leituras bíblicas fazem memória do túmulo vazio, da surpresa e da alegria dos discípulos e discípulas ao terem as primeiras notícias de que, no poder do Pai, o Filho venceu para sempre a morte (Mt 28, 1-20).